Doenças Crônicas Especiais

Diagnóstico de fibrilação atrial: como é feito pelos médicos

Por:  

Daiichi Sankyo Brasil

20 de maio, 2022

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A fibrilação atrial é considerada uma doença silenciosa. Por muitas vezes, os pacientes não sabem que sofrem dessa condição e buscam auxílio médico apenas quando o desconforto é forte demais para ignorar.

Apesar de nem sempre manifestar sintomas como outras doenças, o diagnóstico da fibrilação atrial não é difícil de ser feito. Entre os sintomas, estão palpitações rápidas e irregulares¹ que causam estranhamento e não devem ser ignoradas.

Diagnosticando a fibrilação atrial

Os exames físicos conseguem entregar um diagnóstico inicial para os especialistas, mas exames complementares também devem ser solicitados para que o profissional faça um diagnóstico preciso do quadro do paciente. Alguns dos exames mais comuns são:

  • Teste de esforço físico;²
  • Eletrocardiograma (ECG);²
  • Ecocardiograma (ECO);²
  • Exames de sangue e urina;²
  • Função tireoidiana.²

As causas da fibrilação atrial não são certas, mas existem alguns fatores de risco que podem aumentar as chances do problema ser desenvolvido. Entre estes fatores estão:

  • Idade avançada;¹
  • Hipertensão;¹
  • Consumo exagerado de álcool;¹
  • Obesidade;¹
  • Diabetes e outras condições crônicas;¹
  • Histórico familiar.¹

Por este motivo é importante que o profissional da saúde cheque o histórico do paciente para entender em qual caso ele se encaixa e qual é o tratamento mais adequado.

É possível viver com fibrilação atrial?

Existem tratamentos para a fibrilação atrial. Em primeiro lugar, é necessário reestabelecer o ritmo dos batimentos do coração. Para isso, são utilizados medicamentos betabloqueadores para diminuir a frequência cardíaca.³

O uso de medicamentos anticoagulantes pode ser recomendado pelos médicos após a recuperação do ritmo normal dos batimentos cardíacos, em especial para pacientes que possuem maior risco de formação de coágulos.

É importante ressaltar que os anticoagulantes não previnem os sintomas da fibrilação atrial, apenas ajudam a prevenir possíveis complicações que podem ser geradas pela formação de coágulos, como por exemplo o acidente vascular cerebral (AVC).⁴

Em outros casos, um procedimento chamado cardioversão elétrica é realizado. Esse procedimento consiste em choques elétricos realizados na parede torácica do paciente, que deve estar anestesiado, para reestabelecer o ritmo normal de seu coração.

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Fontes:
1. https://www.minhavida.com.br/saude/temas/fibrilacao-atrial
2. https://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/7729/fibrilacao_atrial.htm
3. http://sociedades.cardiol.br/socerj/publico/dica-fibrilacao.asp
4. https://www.tuasaude.com/anticoagulantes/